DA AGÊNCIA FOLHA

A reitoria da UFMG disse em nota divulgada "lamentar" e "repudiar" os fatos ocorridos no Instituto de Geociência e afirmou que não autorizou a presença nem a ação da Polícia Militar.
A vice-reitora, Heloísa Maria Murgel Starling, criou uma comissão de sindicância para saber a razão pela qual a polícia entrou no campus e "que tipo de violência" ocorreu naquela unidade.
A diretora do instituto, Cristina Augustin, negou que tenha acionado a polícia.
Já a PM, por meio do tenente-coronel Ricardo Calixto, afirmou que os soldados que já estavam no campus pediram reforço e que não havia tempo de pedir autorização à reitoria porque era "um caso de emergência". Argumentou que os estudantes fizeram apologia ao crime (uso de drogas) e que os seguranças estavam desprotegidos e ameaçados. Disse que os policiais agiram dentro dos princípios e que tentou negociar com os estudantes.
A corporação não informou quantos carros foram ao local nem soube dizer por que um helicóptero sobrevoava a área no momento do conflito. (MP)


Texto Anterior: Filme sobre maconha acaba em confronto
Próximo Texto: Walter Ceneviva: De águas, florestas e cerrados
Índice