São Paulo, quarta-feira, 05 de maio de 2010 |
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É como uma faixa em um livro, diz designer DA REPORTAGEM LOCAL
A tarja de no mínimo 2 cm
que terá de ser instalada em todas as vitrines de São Paulo vai
ter o mesmo efeito de uma faixa
em frente às páginas do livro
que você estiver lendo.
FOLHA - Essa faixa atrapalha a montagem da vitrine? LARISSA MORAES - A gente tem um tempo muito curto, em média dois segundos, para captar a atenção da pessoa. Se em dois segundos ela [a vitrine] não prender a atenção, ela [a pessoa] vai embora. Se você desenvolver uma vitrine conceitual, que tenha uma história, essa faixa limita o caminho da pessoa até a história que você criou. É como se você tivesse lendo um livro e tivesse uma faixa no meio do livro. Tira sua atenção. De repente, em uma vitrine que tem produtos expostos, aquela mais comum, com os manequins, não interfira tanto. É ruim de qualquer jeito, mas não iria interferir tanto. Mas a vitrine conceitual, quando você tem de levar o cliente para uma viagem, uma história dentro da vitrine, é muito ruim, porque tira totalmente a atenção. FOLHA - Vai prejudicar também as
vendas?
FOLHA - Qual é a alternativa?
FOLHA - As vitrines atuais vão ter
de ser alteradas?
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