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PM diz se preocupar com letalidade das ações
Segundo seu comandante -que não foi localizado ontem-, a corporação investe na formação dos policiais para evitar mortes
Em entrevista anterior, o coronel disse que o "evento morte não é interessante para a polícia"; secretário também não falou ontem
DA REPORTAGEM LOCAL
O comandante da PM paulista, coronel Álvaro Batista Camilo, tem dito que uma de suas
preocupações é o índice de letalidade das ações e que há investimento na formação dos policiais para evitar mortes.
Ontem, a assessoria de imprensa da PM informou que
não conseguiu localizar Camilo
para que ele comentasse o aumento do número de mortos
em confronto com policiais.
A Secretaria da Segurança
Pública afirmou, entretanto,
que havia conseguido contato
com o policial, mas que ele estava em "deslocamento" para o
Comando-Geral, onde iria consultar números e dados para
poder falar com a Folha.
Em entrevista anterior, o coronel disse que o "evento morte não é interessante para a polícia". Para ele, o ideal é o policial prender o infrator e colocá-lo atrás das grades.
Na semana passada, Camilo
mandou uma carta de desculpas à pedagoga Elza Pinheiro
dos Santos, 62, cujo filho foi
torturado e morto por policiais.
Esse caso, porém, não entra na
estatística de letalidade -é
contabilizado como homicídio.
O secretário da Segurança
Pública, Antonio Ferreira Pinto, também não se manifestou
sobre o caso.
Em 2009, ele disse que o
combate ao crime não é violência. "Agir com rigor no combate
ao crime violento não significa
desbordar para o abuso, descambar para o mau combate,
implantar a barbárie."
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