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Faixas malfeitas confundem motorista na marginal Tietê
CET diz que sinalização é provisória e será implantada após o fim das obras
Ministério Público Estadual deu prazo de dez dias, a partir de 28 de abril, para que CET e Prefeitura de SP prestem esclarecimentos
DO "AGORA"
As obras de ampliação da
ponte da Casa Verde, na marginal Tietê, em São Paulo, acabaram no fim de março, mas a sinalização horizontal ainda confunde motoristas.
No chão, as faixas brancas
pintadas em diferentes épocas
se cruzam, se sobrepõem e não
dividem proporcionalmente os
espaços destinados a veículos.
O comerciante Carlos Eduardo Balkian, 42, mora próximo à
ponte e reclama que a falta de
sinalização deixa o local "muito
perigoso". "Não há iluminação
e a falta das faixas piora a situação [do trânsito]", afirmou.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que a
sinalização é provisória, pois
será definitivamente implantada após o fim das obras na marginal, feitas pela Dersa.
Segundo a companhia, as
obras de prolongamento da
ponte, necessárias para a construção da nova marginal Tietê,
foram concluídas, mas ainda há
mudanças para a "adequação
viária" no local.
Nas alças de acesso à avenida
Rudge, obras estão sendo feitas
para reparar o alargamento que
possibilitou a manutenção do
fluxo de veículos durante as
obras da nova marginal. A previsão é que os trabalhos terminem ainda neste mês, de acordo com a Dersa.
Inquérito
Por causa da falta de sinalização horizontal nas ruas da capital paulista, em maio de 2009, o
Ministério Público Estadual
abriu um inquérito para investigar a situação.
A promotora Maria Amelia
Nardy Pereira deu um prazo de
15 dias (contado a partir de 28
de abril) para que a CET e a Secretaria Municipal dos Transportes prestassem esclarecimentos sobre essa questão.
O prazo para a entrega de dados sobre a marginal Tietê é
menor, de dez dias.
A intenção da promotora é
regularizar a sinalização horizontal na cidade, principalmente nas vias de trânsito rápido, como a estrada do M'Boi
Mirim, a avenida Sapopemba, a
avenida do Estado e as marginais Tietê e Pinheiros.
Após a entrega dos dados,
Maria Amelia irá decidir se entra com uma ação civil pública
ou se propõe um TAC (Termo
de Ajustamento de Conduta).
Sobre a solicitação de esclarecimento do Ministério Público, a CET informou que responderá em 15 dias.
(KARINA CHIMENTI E FERNANDA BARBOSA)
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