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Embaixada desconhece as ações, diz adido
DA SUCURSAL DO RIO
O adido de imprensa da
Embaixada dos EUA no
Brasil, Robert Mooney,
afirmou na última sexta-feira que a representação
diplomática desconhece
as ações judiciais movidas
por ex-funcionários do
Consulado do Rio.
Segundo ele, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não comunicou à embaixada sobre as
sentenças condenatórias.
"De acordo com o artigo
41 da Convenção de Viena
sobre Relações Diplomáticas, assinada em 1961, todos os assuntos oficiais
das missões diplomáticas
são conduzidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Em casos que nos
são comunicados pelo Itamaraty, tomamos as medidas apropriadas por meio
de nossos representantes
legais", limitou-se a dizer o
adido, por telefone.
A declaração oficial da
embaixada diverge das
alegações apresentadas
pelo consulado em dois casos. Após a sentença favorável à ex-funcionária Maria Passos, a embaixada remeteu ofício em que informa não reconhecer a decisão, por não se considerar
submetida às leis trabalhistas brasileiras. Logo,
sabia da sentença.
Na ação movida pela ex-funcionária Lúcia de Fátima Castro, a embaixada
chegou a enviar um ofício
em que anunciava que não
compareceria por não ter
sido informada no prazo
mínimo de 60 dias. A audiência aconteceu mesmo
assim, pois a juíza Vanessa
Reis não aceitou a argumentação. O processo está
em fase final. Falta só a divulgação da sentença.
(ST)
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