|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Empresas dizem que nunca pagaram propina
DA REPORTAGEM LOCAL
Empresas fornecedoras da
merenda terceirizada em São
Paulo ouvidas ontem pela Folha negaram participar de
qualquer esquema de pagamento de propina à prefeitura.
A SP Alimentação afirmou,
por meio de sua assessoria de
imprensa, que não houve fraudes nas contratações e que
nunca pagou propina. A empresa questionou o fato de os promotores não terem aberto ação
penal contra aqueles que acusa.
A Nutriplus, outra acusada
na ação do Ministério Público,
negou "de forma categórica
qualquer envolvimento com o
suposto esquema de pagamento de propina". "A Nutriplus
não paga e não pagou vantagens ilegais e indevidas a funcionários públicos", diz a nota.
A empresa afirmou ainda, na
nota oficial, que "seu relacionamento com as administrações
públicas é baseado no estrito
cumprimento dos contratos e
normas legais em vigor".
"Esclarecemos que a liderança conquistada no segmento de
alimentação escolar nestes
mais de 27 anos de atuação no
mercado nacional expressa
suas práticas comerciais baseadas na ética e no profissionalismo", diz a nota da Nutriplus.
A empresa Convida, também
acusada pelos promotores, afirmou, em nota, que "desconhece
o teor de qualquer ação do Ministério Público junto à Prefeitura de São Paulo em relação à
última licitação para o fornecimento de refeições escolares".
A nota afirma também que "a
empresa sempre se pautou pela
conduta ética e melhores práticas de mercado e não tem conhecimento de eventuais irregularidades no processo licitatório de terceirização da alimentação escolar". Conclui o
texto dizendo que "a Convida
está à disposição das autoridades para colaborar com suas investigações e tornar mais
transparente a terceirização do
preparo das refeições servidas
nas escolas municipais".
A Folha não conseguiu contato com as outras três empresas acusadas pelo Ministério
Público Estadual: Geraldo J
Coan, Sistal e Terra Azul.
Das seis empresas que atualmente prestam o serviço de
merenda terceirizada para a
prefeitura, quatro devem manter os contratos. São elas a SP
Alimentação, a Convida, a Geraldo J Coan e a Terra Azul.
A licitação está em fase final,
aguardando apenas recursos
dos concorrentes para que o
contrato seja assinado.
Texto Anterior: Outro lado: Kassab e Serra não comentam caso; Marta nega Próximo Texto: Gilberto Dimenstein: Doces bárbaros Índice
|