São Paulo, quinta-feira, 05 de setembro de 2002

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Consumo de heroína produz "doente crônico"

LUIZ CAVERSAN
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos, 41, surfista, atlético, dois filhos adolescentes, arquiteto bem-sucedido, viajava muito ao exterior. Numa dessas viagens, quando tinha 30 anos, experimentou heroína. Gostou. Muito.
Repetiu a experiência outras vezes. De dois anos para cá, passou a encontrar a droga no Rio, onde mora. A facilidade fez com que usasse com frequência. A frequência aumentou e o que era uma "brincadeira" acabou virando um vício.
Carlos está fazendo tratamento de desintoxicação há seis meses. "Venci a batalha, mas me tornei um doente crônico. Não posso nem pensar naquela história de um pouquinho para matar a saudade", diz.


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