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São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2003

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OUTRO LADO

Presidente de grupo diz que indisciplina causou afastamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Presidente da Associação de Voluntárias do Hospital das Clínicas há 17 anos, Maria Luiza Passos Maia, 78, explica que os afastamentos ocorreram "geralmente por indisciplina".
Além de comandar os 292 voluntários -18 deles homens-, Maia administra as contribuições mensais de R$ 10 dos integrantes da associação e doações, utilizados para a compra de cestas básicas, fraldas geriátricas, cadeiras de roda, remédios que não são pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e passagens aéreas.
Maia afirma que Palmira Licciardi, uma das afastadas, "ficou com muitos poderes". Segundo Maia, Licciardi ficou descontente depois que retiraram a sala que ocupava como coordenadora do voluntariado no Prédio dos Ambulatórios. "Ela disse que sem sala não ajudaria na campanha da catarata. Já Tereza Carreño foi afastada porque não daria assistência adequada aos pacientes", diz. "Soube que ela só se dedicava a quem gostava."
De acordo com a presidente, pelo estatuo, os afastados podem solicitar uma assembléia da associação para discutir os casos.
"Elas é que precisam pedir. É proibido ir a órgão público para se defender. Elas devem procurar a nossa associação", declara.


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