São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2008

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Para presidente do TJ-SP, falha "acontece muito"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto criminalistas consideram muito raro o julgamento de um réu já morto, membros do Judiciário não se assustam. O desembargador do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e presidente da Associação Paulista de Magistrados, Henrique Nelson Calandra, diz que as falhas de comunicação entre as instâncias "acontecem muito". Para ele, o Judiciário se beneficiaria se houvesse um sistema informatizado unificando todos os processos de um mesmo réu. Sobre as falhas do sistema, disse que ocorrem porque há muitos processos -o TJ-SP está sobrecarregado. Também não considera incomum o caso o presidente da Academia Paulista de Direito Criminal, o advogado e professor Romualdo Sanches Calvo Filho. Ele vê a informatização como forma de evitar julgamentos inúteis. Já o criminalista José Luís Oliveira Lima diz ter achado o episódio raro: "Atuo na área criminal há 24 anos, quer como advogado, quer na época de faculdade, e vi pouquíssimos casos". É a mesma opinião do criminalista Arnaldo Malheiros Filho. (SF e VC)


Colaborou LEONARDO FEDER


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