São Paulo, quinta-feira, 06 de abril de 2000


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Polícia conclui que não houve atentado

da Sucursal do Rio

A PM fluminense confirmou ontem que a investigação do Comando das Unidades Operacionais Especiais concluiu que nenhum disparo foi feito contra os policiais que faziam a segurança das filhas de Luiz Eduardo Soares, ex-coordenador de Segurança.
Segundo o tenente-coronel Nilton Loureiro, relações públicas da PM, os soldados César de Avelar Abreu e Ronaldo Lima de Oliveira, do Batalhão de Operações Especiais, mentiram ao afirmar que ouviram dois tiros próximos ao carro que acompanhava as duas.
Segundo a investigação, os dois PMs acompanhavam as filhas de Soares até um bar em Santa Teresa. O soldado Abreu entrou com as duas no bar e esbarrou em três homens, que partiram em um Gol azul com placas raspadas.
De acordo com tenente-coronel, os soldados resolveram seguir o veículo, mas, vendo que ele entrara no morro de São Carlos, ficaram receosos de que voltassem com reforço e chamaram as filhas de Soares para ir embora. Nesse momento, segundo a sindicância, teriam inventado ouvir dois tiros.
Os soldados sofreram uma repreensão oral, mas não foram afastados. A mentira foi considerada "transgressão disciplinar".





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