São Paulo, domingo, 06 de maio de 2007

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Partes devem encontrar nova solução, diz Smith

Para ele, Brasil deve voltar à mesa de negociação para não manchar "currículo"

Diretor-gerente da Câmara Comercial dos EUA acredita em solução alternativa à quebra de patente que foi determinada pelo governo

DE WASHINGTON

Voltar à mesa de negociações com o laboratório Merck Sharp & Dohme para buscar uma solução alternativa à quebra de patente do Efavirenz é o melhor caminho para o Brasil, na opinião do diretor-gerente para assuntos do hemisfério ocidental da Câmara Comercial dos EUA, Mark Smith. Ele lembra que o país acabou de sair da categoria de "prioridade máxima" da lista antipirataria do governo norte-americano. De acordo com Smith, a retirada foi algo "muito, muito importante". Uma das razões para isso ter acontecido foi o trabalho intenso da Câmara Comercial dos Estados Unidos, segundo ele. (SD)  

FOLHA - O sr. ainda acredita em um recuo do governo?
MARK SMITH
- Espero que sim. Sei que ainda vai haver negociações sobre outros aspectos da questão, então minha esperança é que as partes voltem à mesa de negociações e achem uma nova solução. Não há necessidade de o Brasil colocar uma pecha de mercado negro em seu "currículo", especialmente em um momento em que o país tem feito tanto progresso nessa área.

FOLHA - Quantas empresas sua entidade representa?
SMITH
- Mais de 3 milhões. Somos a maior organização desse tipo do mundo.


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