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outro lado
Problema será resolvido logo, diz vice-reitor
DA FOLHA RIBEIRÃO
As atividades do penúltimo ano do curso de medicina
da UFSCar estão suspensas
por tempo indeterminado,
mas a expectativa é que sejam retomadas "no menor
tempo possível", disse ontem
o vice-reitor da universidade, Pedro Galetti, 58.
Segundo ele, o curso é novo e, assim como toda graduação em fase de implantação, enfrenta "desafios".
Disse ainda que o perfil do
curso, voltado à formação de
médicos que atuem fortemente na atenção básica, exige da universidade uma infraestrutura mais complexa.
"Isso [o perfil do curso]
nos obriga a ter a rede de saúde do município como cenário de ensino." De acordo
com Galetti, os alunos não
perderão o semestre, e o período de internato perdido
será reposto.
Já a prefeitura informou,
por meio da assessoria de
imprensa, que a solução do
problema cabe à UFSCar.
A assessoria diz ainda que
foi acordado extraoficialmente um pagamento de
R$ 100 por uma jornada de
16 horas semanais a cada médico preceptor (que orienta
os alunos), mas agora eles
querem R$ 1.200.
A Folha não conseguiu
ouvir ontem a direção clínica
da Santa Casa.
A Sesu (Secretaria de Educação Superior), do Ministério da Educação, diz que foi
avisada da suspensão das aulas práticas, mas que não irá
interferir no assunto porque
a universidade tem autonomia pedagógica para definir
as atividades do curso.
O Ministério da Saúde não
respondeu às perguntas da
reportagem até as 20h.
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