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ESPORTISTAS
"Lei é burra", diz atirador
da Reportagem Local
Os praticantes de tiro ainda não sabem como vão
continuar treinando e competindo se a nova lei for
aprovada. Para alguns, se
não houver saída, o esporte
no Brasil estará extinto.
Na opinião dos esportistas, a prática da modalidade
não tem influência sobre os
índices de violência, porque
usa armas diferentes das de
defesa pessoal e a autorização é específica.
O técnico da equipe brasileira de tiro, Athos Pisoni,
61, está preocupado. "Se a
lei sair, vou acatar. Mas isso
vai ser o fim do tiro olímpico no Brasil, esporte em que
o Brasil tem tradição."
Lamberto Ramenzoni,
atleta e primeiro do ranking
brasileiro na fossa olímpica
(uma modalidade de tiro ao
prato), concorda.
Presença quase certa nos
Jogos Pan-Americanos de
Winnipeg, no Canadá, que
acontecem no mês que vem,
Ramenzoni acredita que "a
lei é burra, porque é genérica". "É um absurdo incluir
na mesma lei um atirador
esportista, alguém treinado
para o uso da arma, e uma
pessoa qualquer que compra uma arma."
Apesar de não ter porte de
arma, Paulo Gambi, 39, vice-presidente da Federação
Paulista de Tiro Prático,
uma modalidade esportiva
não olímpica, defende o direito à posse do armamento. "Não se pode acabar
com o esporte assim."
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