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Nº de catadores cresce com crise
da Sucursal do Rio
A exploração dos pequenos caranguejeiros é basicamente familiar. Crianças trabalham para os
pais, que vendem os animais nas
próprias casas ou em feiras, mercados populares e ruas do Rio, Niterói, São Gonçalo e outras cidades
da região metropolitana.
Nos últimos meses, de acordo
com observação do chefe da APA
de Guapimirim, Radamés Marzullo, tem aumentado a quantidade
de catadores.
"É a crise social, o desemprego",
analisa ele.
Em consequência, os caranguejos estão desaparecendo, pois são
pescados de forma predatória,
com cordas e laços enfiados dentro
das tocas. Assim, filhotes e fêmeas
com ovos acabam capturados, o
que inviabiliza o aumento da população do mangue.
Apesar da poluição da baía de
Guanabara, o manguezal ainda
guarda bolsões de água limpa e
uma fauna única nas imediações
da capital. Por isso, é chamado de
"o pantanal fluminense", que engloba trechos dos municípios de
Guapimirim, Magé, Itaboraí e São
Gonçalo.
Nas águas dos rios e canais, ainda
são encontrados jacarés-de-papo-amarelo, peixes como robalos e
tainhas, siris e camarões. Nas partes secas, há capivaras e o raro
mão-pelada, mamífero semelhante ao cachorro-do-mato.
(ST)
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