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Gasto pode cair 30%, diz Dissei
da Reportagem Local
A prefeitura calcula que,
se fechar o cerco da fiscalização, diminuirá em 30% o
gasto com coleta e varrição
-R$ 135 milhões anuais.
A informação foi dada à
Folha pelo secretário das
Administrações Regionais,
Domingos Dissei.
Isso inclui, sobretudo,
cortar os gastos com varrição não executada e impedir a coleta de mais de 100
litros de lixo por estabelecimento -proibida em contrato, mas não fiscalizada.
Quando coletam, as empresas aumentam seu lucro,
já que ganham por peso.
Até terça, segundo Dissei,
ele terá o mapa dos geradores. Com o controle, espera
reduzir em 25% a quantidade de lixo domiciliar -o
que já significa uma economia anual de R$ 53 milhões.
Além de evitar gastos irregulares, ele quer devolver
aos cofres o dinheiro que
era desviado pela máfia.
Estão nesse bolo as multas
do lixo e a verba arrecadada
com a liberação de placas
publicitárias, por exemplo.
Até fevereiro, as placas
rendiam à prefeitura só R$
20 mil mensais. Hoje, rendem R$ 1,2 milhão.
Para intensificar a fiscalização, Dissei padronizou as
planilhas de verificação de
serviços; criou uma equipe
de 16 engenheiros que
orientam as regionais e respondem diretamente a ele;
determinou que a fiscalização seja feita em grupos de
três funcionários, "porque
é mais fácil corromper um
do que três"; e, finalmente,
exigiu que todo procedimento seja publicado no
"Diário Oficial" -o que inclui rotas de varrição e coleta, autuações, concessão de
habite-se, autorização para
exposição de placas etc.
"Se você pagou por algo
que não foi publicado, houve alguma irregularidade",
alerta.
(SC)
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