São Paulo, sábado, 06 de julho de 2002

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Enterro do jornalista será amanhã às 16h

DA SUCURSAL DO RIO

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) divulgou ontem em nota oficial que não permitirá que a morte de Tim Lopes "se encerre com o sepultamento" nem com a captura dos assassinos.
Para a ANJ, "falhas históricas dos procedimentos jurídicos deram a liberdade ao principal suspeito do crime, o traficante Elias Maluco".
Os restos mortais de Lopes serão velados a partir das 9h de amanhã na Assembléia Legislativa, no centro do Rio. Às 10h, o Sindicato dos Jornalistas do Rio fará uma vigília em frente à Assembléia para homenagear o jornalista. O enterro está marcado para as 16h, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste do Rio).
Em nota conjunta, o Sindicato dos Jornalistas e a Fenaj (Federação Nacional de Jornais) consideram que "enterrar Tim Lopes não significa sepultar seus ideais ou encerrar o trabalho que procurava fazer para diminuir as injustiças sociais, que são na essência a maior violência contra o cidadão".
A presidente do Conselho Administrativo da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Ana Arruda, afirmou, "com muito pesar", que a identificação dos restos mortais já é um avanço nas investigações.
A governadora do Rio, Benedita da Silva (PT), anunciou, por meio de sua assessoria, que não falaria sobre Tim Lopes. A Folha contatou também a TV Globo, que, até as 19h, não tinha comentado a identificação do corpo de seu funcionário.



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