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TRANSPORTE
Metroviários ameaçam com um dia de greve
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metroviários de São Paulo
ameaçam fazer uma greve de 24
horas no próximo dia 12 para reivindicar pagamentos referentes à
participação nos resultados da
companhia. A paralisação já foi
agendada, mas eles ainda devem
tentar uma conciliação no TRT
(Tribunal Regional do Trabalho)
no começo da semana que vem.
Segundo Flávio Godoi, presidente do sindicato, a categoria pede R$ 2.700 para cada funcionário, valor que representaria uma
folha de pagamento mensal nominal do Metrô -aproximadamente R$ 19 milhões. Em 2003
eles receberam R$ 2.236, quantia
dividida em três parcelas.
A "greve de advertência", como
tem sido chamada, serve para
apressar a empresa a apresentar
propostas. Godoi diz não abrir
mão do pagamento ao menos de
uma parte ainda neste mês, sob a
alegação de que esse benefício se
refere ao período de agosto de
2003 a julho de 2004. O Metrô
quer que a situação financeira da
companhia seja analisada.
Nas negociações da campanha
salarial deste ano, as duas partes
chegaram a um acordo sem que
houvesse paralisações. O reajuste
concedido foi de 4,18% -contra
os 4,36% reivindicados. Os metroviários também receberam um
abono de 20% do valor do salário.
Ônibus
O novo presidente do sindicato
dos motoristas e cobradores de
ônibus de São Paulo, Isao Hosogi,
voltou a afirmar ontem que os
trabalhadores que não receberem
os salários até as 10h de hoje vão
levar os veículos às garagens e parar de trabalhar imediatamente.
A assessoria de imprensa da SP
Urbanuss, que representa as viações, informou que os patrões pagarão antes do prazo. Hosogi dizia que viações ligadas ao grupo
Ruas, com 13 mil empregados,
não garantiram os depósitos, habitualmente feitos no dia 5.
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