São Paulo, quinta, 6 de agosto de 1998

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DF tenta diminuir repetência

da Sucursal de Brasília

Criador do programa Bolsa-Escola, o governador petista do Distrito Federal, Cristovam Buarque, lança hoje um novo programa para tentar diminuir a repetência escolar: o "Escola em Casa", que cria a figura do monitor escolar.
Alunos do ensino médio (antigo 2º grau) serão selecionados e se tornarão monitores para dar aulas de reforço para alunos do ensino fundamental (antigo 1º grau) ou tirar dúvidas de tarefas escolares.
Pelo trabalho, cada monitor receberá meio salário mínimo por mês, por dez horas de atendimento por semana. Eles serão selecionados dentre aqueles que tiverem boas notas e atenderão tanto alunos da rede pública quanto da rede particular. Também serão atendidos os que não têm inscrição em escolas (que façam cursos à distância, por exemplo).
"Um dos grandes problemas que temos hoje é o que fazer com a juventude, que muitas vezes fica ociosa nas ruas. Outro é o alto índice de repetência escolar, que custa muito em vários sentidos. Assim, tratamos de dois problemas", afirmou Cristovam à Folha.
Na primeira fase do programa, serão selecionados 500 monitores, que atenderão alunos de quatro cidades-satélites do DF.
Inicialmente, o programa custará R$ 32.500 por mês (correspondente ao custo do pagamento dos monitores). "Mas o custo será muito menor que o gasto com a repetência", disse Cristovam.
Cada aluno custa R$ 584 por ano, segundo cálculos do MEC.



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