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DF tenta diminuir repetência
da Sucursal de Brasília
Criador do programa Bolsa-Escola, o governador petista do Distrito Federal, Cristovam Buarque,
lança hoje um novo programa para tentar diminuir a repetência escolar: o "Escola em Casa", que
cria a figura do monitor escolar.
Alunos do ensino médio (antigo
2º grau) serão selecionados e se
tornarão monitores para dar aulas
de reforço para alunos do ensino
fundamental (antigo 1º grau) ou
tirar dúvidas de tarefas escolares.
Pelo trabalho, cada monitor receberá meio salário mínimo por
mês, por dez horas de atendimento por semana. Eles serão selecionados dentre aqueles que tiverem
boas notas e atenderão tanto alunos da rede pública quanto da rede particular. Também serão atendidos os que não têm inscrição em
escolas (que façam cursos à distância, por exemplo).
"Um dos grandes problemas
que temos hoje é o que fazer com a
juventude, que muitas vezes fica
ociosa nas ruas. Outro é o alto índice de repetência escolar, que
custa muito em vários sentidos.
Assim, tratamos de dois problemas", afirmou Cristovam à Folha.
Na primeira fase do programa,
serão selecionados 500 monitores,
que atenderão alunos de quatro
cidades-satélites do DF.
Inicialmente, o programa custará R$ 32.500 por mês (correspondente ao custo do pagamento dos
monitores). "Mas o custo será
muito menor que o gasto com a
repetência", disse Cristovam.
Cada aluno custa R$ 584 por
ano, segundo cálculos do MEC.
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