São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2010

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Professor baiano apoia modelo; sindicato nacional faz críticas

DE BRASÍLIA

Embora não isenta de críticas, a avaliação implantada na Bahia tem o apoio dos professores, ao contrário do que ocorre em outros Estados.
O modelo prevê que o docente avance na carreira ao fazer uma prova. Esse exame corresponde a 80% da nota -os outros 20% vêm da taxa de aprovação dos alunos.
Se for um dos 3.000 mais bem avaliados -de 18 mil inscritos-, ele avança um degrau na carreira, o que adiciona cerca de 15% ao salário, segundo o governo.
O sistema foi negociado com o sindicato de professores, o que facilitou o apoio ao plano. Marilene Betros, coordenadora da entidade, qualifica a avaliação como "um incentivo", mas faz críticas.
A principal reclamação é sobre a quantidade de premiados, que é limitada. Ou seja, o profissional pode ir bem no exame, mas acabar não sendo recompensado.
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação) diz ser a favor de avaliações desde que sirvam apenas de instrumento de diagnóstico e não para premiar e punir os profissionais.
"Esse tipo de avaliação só serve para estimular disputas entre professores e escolas. O que o professor precisa é de condições de trabalho dignas", diz Roberto Leão, presidente da entidade.


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