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Professor baiano apoia modelo; sindicato nacional faz críticas
DE BRASÍLIA
Embora não isenta de críticas, a avaliação implantada
na Bahia tem o apoio dos professores, ao contrário do que
ocorre em outros Estados.
O modelo prevê que o docente avance na carreira ao
fazer uma prova. Esse exame
corresponde a 80% da nota
-os outros 20% vêm da taxa
de aprovação dos alunos.
Se for um dos 3.000 mais
bem avaliados -de 18 mil
inscritos-, ele avança um
degrau na carreira, o que adiciona cerca de 15% ao salário, segundo o governo.
O sistema foi negociado
com o sindicato de professores, o que facilitou o apoio ao
plano. Marilene Betros, coordenadora da entidade, qualifica a avaliação como "um incentivo", mas faz críticas.
A principal reclamação é
sobre a quantidade de premiados, que é limitada. Ou
seja, o profissional pode ir
bem no exame, mas acabar
não sendo recompensado.
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores de
Educação) diz ser a favor de
avaliações desde que sirvam
apenas de instrumento de
diagnóstico e não para premiar e punir os profissionais.
"Esse tipo de avaliação só
serve para estimular disputas entre professores e escolas. O que o professor precisa
é de condições de trabalho
dignas", diz Roberto Leão,
presidente da entidade.
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