DA REPORTAGEM LOCAL

A securitária Nilma Ramos, 36, diz que costuma fazer muita coisa a pé em seu bairro, o Cambuci -inclusive passear com os filhos Guilherme, 4, e Gustavo, 2. Porém, a atenção é redobrada, já que recentemente o carrinho no qual levava seu filho menor quase virou em um buraco na r. Justo Azambuja.
"Tem muito buraco por aqui, é ruim para passear com as crianças", conta a mãe, que diariamente faz o caminho após pegar o filho Guilherme na escola.
Diferentemente da maioria das pessoas do Cambuci, Nilma vai ao trabalho de carro, no Paraíso (zona sul).
Para evitar o problema vivido pela securitária, outra mãe que anda bastante a pé pelo Cambuci, a digitadora Valéria Lucas, 34, afirma que leva no colo o pequeno João Victor, de 5 meses.
"Sei que vou precisar de ajuda para descer o carrinho na rua ou desviar de algum percalço, então prefiro carregá-lo mesmo", diz.
No mesmo bairro, os desníveis também provocam queixas. O manobrista Antonio Correa, 54, diz que já tropeçou nos degraus da rua Lacerda Franco e que já viu gente cair.
As quedas na calçada fizeram com que Maria de Fátima Ancelmo, 57, trocasse o bairro Santa Cecília pelo Moinho Velho (zona norte).
"Costumo visitar meu filho, que ainda mora aqui [em Santa Cecília]. Mas, sempre que venho, vejo que as coisas não melhoram", afirma.


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