São Paulo, segunda-feira, 07 de maio de 2007

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"O governo foi inflexível", diz laboratório

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor de comunicação corporativa da Merck, João Sanches, evitou comentar as declarações do ministro José Gomes Temporão sobre a conduta da empresa, mas afirmou que houve por parte do governo falta de diálogo e disposição de negociar.
Além disso, o ministério teria ignorado 11 anos de bom relacionamento ao optar pelo licenciamento compulsório. "A posição inicial e final do ministério sempre foi a mesma. Ou era US$ 0,65 por comprimido [de 600mg do remédio] ou era quebra de patente. Achamos que o governo foi inflexível."
Segundo a Merck, o Ministério da Saúde chegou a desmarcar uma reunião e não respondeu a um fax com pedido para novas conversas enviado na manhã de sexta, antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinar o decreto que definiu a quebra de patente do medicamento.


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