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Outro lado
Procurador diz que é inocente e acusa a PF
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM BOA VISTA
DA AGÊNCIA FOLHA
Ao chegar ontem, algemado, à PF em Boa Vista, o procurador-geral de Roraima,
Luciano Queiroz, disse ser
inocente e que sua prisão é
uma retaliação da PF contra
sua atuação na suspensão da
Operação Upatakon 3, o que
a PF e a Promotoria negam.
Em abril, uma operação da
PF que retiraria moradores
não-índios do interior da terra indígena Raposa/Serra do
Sol foi suspensa após o Estado entrar com ação no STF
(Supremo Tribunal Federal),
ajuizada por Queiroz.
O advogado de Queiroz,
Alexander Ladislau, disse
não ter informações sobre a
suspeita contra seu cliente.
"Preferimos nos manifestar
após ter conhecimento das
provas que teriam sido produzidas no inquérito."
O comandante-geral da
PM de Roraima, Márcio de
Morais, afirmou não ter detalhes sobre as suspeitas
contra o major Gomes. Disse
que a Corregedoria da PM irá
apurar o caso. "Sabíamos que
ele recorria de uma condenação [por estupro], mas pelo
fato de não ter transitado em
julgado [quando não cabem
mais recursos], não ensejou
a perda da patente."
Rarison Tataíra, advogado
dos empresários José Carlos
e Valdivino Queiroz, disse
que não poderia falar com a
imprensa. A reportagem não
conseguiu contato ontem
com advogados dos outros
suspeitos presos.
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