São Paulo, sábado, 07 de junho de 2008

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Outro lado

Procurador diz que é inocente e acusa a PF

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM BOA VISTA
DA AGÊNCIA FOLHA

Ao chegar ontem, algemado, à PF em Boa Vista, o procurador-geral de Roraima, Luciano Queiroz, disse ser inocente e que sua prisão é uma retaliação da PF contra sua atuação na suspensão da Operação Upatakon 3, o que a PF e a Promotoria negam.
Em abril, uma operação da PF que retiraria moradores não-índios do interior da terra indígena Raposa/Serra do Sol foi suspensa após o Estado entrar com ação no STF (Supremo Tribunal Federal), ajuizada por Queiroz.
O advogado de Queiroz, Alexander Ladislau, disse não ter informações sobre a suspeita contra seu cliente. "Preferimos nos manifestar após ter conhecimento das provas que teriam sido produzidas no inquérito."
O comandante-geral da PM de Roraima, Márcio de Morais, afirmou não ter detalhes sobre as suspeitas contra o major Gomes. Disse que a Corregedoria da PM irá apurar o caso. "Sabíamos que ele recorria de uma condenação [por estupro], mas pelo fato de não ter transitado em julgado [quando não cabem mais recursos], não ensejou a perda da patente."
Rarison Tataíra, advogado dos empresários José Carlos e Valdivino Queiroz, disse que não poderia falar com a imprensa. A reportagem não conseguiu contato ontem com advogados dos outros suspeitos presos.


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