São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Marechal era espécie de "Gandhi"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O marechal Cândido Rondon, o homem "merecedor em grande medida de ser laureado com o Nobel da Paz", nas palavras de Albert Einstein, era visto em sua época como uma espécie de " Gandhi dos Trópicos".
Seu lema, à frente das expedições que integraram comunidades indígenas, era "morrer, se preciso for, matar, nunca".
Descendente de índios, nasceu na cidade hoje chamada Santo Antônio do Leverger (MT). Era positivista. Destacou-se pela instalação de milhares de quilômetros de linhas telegráficas.
Enquanto realizava esse trabalho, Rondon fazia levantamentos cartográficos, descobria novos rios e entrava em contato com comunidades indígenas. Detalhe: sempre de forma pacífica.
Foi ele quem preparou e comandou a expedição que o então presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt fez pelo interior do país entre 1913 e 1914. O nome do atual Estado de Rondônia é uma homenagem a ele.


Texto Anterior: História resgatada: Einstein indicou Rondon para o Nobel da Paz de 1925
Próximo Texto: Tradução da carta de Albert Einstein
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.