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Entidades exigem do governo do Estado uma solução para a crise em Araraquara
DA FOLHA RIBEIRÃO
O MNDH (Movimento Nacional dos Direitos Humanos) e
a Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo exigiram ontem do governo de São
Paulo uma solução para a situação dos presos confinados no
Anexo de Detenção Provisória
de Araraquara, destruído após
uma rebelião em junho.
O coordenador do MNDH
em São Paulo, Ariel de Castro
Alves, disse que vai pedir à Assembléia Legislativa a realização de uma audiência pública
para discutir o assunto na próxima semana.
O deputado estadual Renato
Simões (PT), da Comissão de
Direitos Humanos da Assembléia, disse que uma audiência
pode ajudar a resolver o problema. "Um encontro com todos
os envolvidos pode ser útil."
A comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) estadual entrou na investigação do caso de
Araraquara, que até então era
acompanhado apenas pela
OAB local.
Segundo o coordenador da
entidade estadual, Fabio Romeu Canton Filho, as comissões locais têm tentado ajudar a
resolver a situação dos detentos, mas não têm conseguido.
Além desses órgãos, a Câmara de Araraquara e o Ministério
Público Estadual também
acompanham o caso desde o
fim da rebelião.
Oferta de ajuda
O diretor do Departamento
Penitenciário Nacional, Maurício Khuene, órgão do Ministério da Justiça, se colocou à disposição do governo estadual
para ajudar a solucionar o problema dos cerca de 1.450 presos
do Anexo de Detenção Provisória de Araraquara.
Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, a oferta de
ajuda partiu do ministro, Marcio Thomas Bastos.
Como o governo federal vai
colaborar com o governo do Estado ainda não foi definido,
mas Khuene e o secretário da
Administração Penitenciária,
Antônio Ferreira Pinto, já conversaram para tentar definir as
diretrizes.
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