São Paulo, sexta-feira, 07 de julho de 2006

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Entidades exigem do governo do Estado uma solução para a crise em Araraquara

DA FOLHA RIBEIRÃO

O MNDH (Movimento Nacional dos Direitos Humanos) e a Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo exigiram ontem do governo de São Paulo uma solução para a situação dos presos confinados no Anexo de Detenção Provisória de Araraquara, destruído após uma rebelião em junho.
O coordenador do MNDH em São Paulo, Ariel de Castro Alves, disse que vai pedir à Assembléia Legislativa a realização de uma audiência pública para discutir o assunto na próxima semana.
O deputado estadual Renato Simões (PT), da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, disse que uma audiência pode ajudar a resolver o problema. "Um encontro com todos os envolvidos pode ser útil."
A comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) estadual entrou na investigação do caso de Araraquara, que até então era acompanhado apenas pela OAB local.
Segundo o coordenador da entidade estadual, Fabio Romeu Canton Filho, as comissões locais têm tentado ajudar a resolver a situação dos detentos, mas não têm conseguido.
Além desses órgãos, a Câmara de Araraquara e o Ministério Público Estadual também acompanham o caso desde o fim da rebelião.

Oferta de ajuda
O diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Maurício Khuene, órgão do Ministério da Justiça, se colocou à disposição do governo estadual para ajudar a solucionar o problema dos cerca de 1.450 presos do Anexo de Detenção Provisória de Araraquara.
Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, a oferta de ajuda partiu do ministro, Marcio Thomas Bastos.
Como o governo federal vai colaborar com o governo do Estado ainda não foi definido, mas Khuene e o secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, já conversaram para tentar definir as diretrizes.


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