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MAIS "VÍTIMAS"
Seleção não consegue falar com familiares
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
enviado especial a Foz do Iguaçu
O quarto dia de implantação
do novo sistema de interurbanos no país foi caótico para os
jogadores da seleção brasileira,
que não conseguiam completar ligações para fora do Estado
do Paraná.
Como a equipe só jogaria à
noite, em Ciudad del Este, no
Paraguai, os atletas passaram o
dia no hotel em que estão hospedados, tentando conversar
por telefone com amigos e familiares.
"Em dia de jogo, a gente passa a maior parte do tempo no
quarto vendo TV ou falando
por telefone. Só que hoje (ontem) só sobrou mesmo a TV.
Ligar para São Paulo ou para a
Bahia está sendo quase impossível", reclamava o volante
Vampeta.
Segundo o jogador, a única
alternativa é usar o telefone à
noite ou, de preferência, de
madrugada. ""Pela manhã parece que está mais fácil, mas o
pessoal acorda lá pelas 11h e aí
já é tarde demais."
Ronaldo também tem tido
problemas em completar as ligações, mas vê um lado positivo na situação. "O Beto (companheiro de quarto do atacante) não largava o telefone e eu
me sentia um pouco carente",
brincou Ronaldo. ""Agora pelo
menos vou ter um pouco mais
de companhia."
E Beto confirmou as palavras
do atacante. ""Para completar
uma ligação, você tem de ligar
umas quatro ou cinco vezes.
Parece que para São Paulo está
pior, mas eu tenho ligado para
o Rio e também não estou conseguindo falar."
""Para falar com a minha mulher, em Mogi Mirim, tive de ligar umas sete, oito vezes até
conseguir falar", disse Rivaldo.
Contrastando com os demais, o zagueiro Antônio Carlos dizia não estar enfrentando
dificuldades para telefonar.
""Minha sorte é que eu quase
só ligo para a Itália, onde estão
minha mulher e meu filho, e as
ligações internacionais não estão afetadas."
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