UOL


São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Passos da descoberta percorrem 4 fases

DA REVISTA

A base do pensamento sobre a sexualidade na infância ainda comporta as definições do pai da psicanálise, Sigmund Freud, sobre quatro fases do desenvolvimento da criança: oral, anal, fálica e de latência.
As faixas etárias de cada uma delas não são absolutas, mas até aproximadamente dois anos, na chamada fase oral, o prazer se concentra na região da boca: ela suga o seio da mãe, chupa mamadeira, come papinha, regurgita (mas já é capaz de ter sensações agradáveis nos órgãos genitais).
De dois a três anos, na fase anal, ela começa a perceber que pode controlar o esfíncter (músculo envolvido na evacuação), cujos movimentos também proporcionam sensação de prazer. Pais e professores reforçam essa etapa, perguntando o tempo todo se a criança quer fazer cocô ou xixi.
De quatro a seis anos, dá-se a fase fálica, quando começam a descobrir e a explorar seus órgãos sexuais e a perceber as diferenças anatômicas entre meninos e meninas. A curiosidade estimula a masturbação e as brincadeiras sexuais com outras crianças. O orgasmo é possível, embora meninos não ejaculem. Ela já tem consciência de sua identidade sexual (o que é diferente de orientação sexual, que pode ser homo, bi ou hétero). É também a etapa das perguntas sobre sexo.
A partir dos sete anos, ocorre a latência, ciclo anterior à puberdade. A criança está se preparando psiquicamente para as intensas mudanças que virão, mas a sexualidade fica em segundo plano.


Texto Anterior: Família: Pais aprendem a lidar com sexualidade que engatinha
Próximo Texto: Especialistas apontam saídas de saias justas
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.