São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2011

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Parque da Água Branca conclui obras com passarela

Repaginação da área verde acabou ontem

DE SÃO PAULO

Quem for ao parque da Água Branca (região oeste de São Paulo) neste fim de semana já não encontrará mais as máquinas e operários que compuseram a paisagem do local por mais de um ano.
A ampla reforma, que custou R$ 14 milhões ao Estado, chegou ao fim ontem. O parque tem 137 mil m˛ e recebe 40 mil pessoas nos fins de semana e 7.000 em dias úteis. É um dos últimos redutos rurais na cidade, com 3.800 árvores e galinhas andando soltas pelas vias.
A última etapa da obra foi a construção de uma passarela de 200 metros com mirante e a reforma dos tanques no Bosque das Palmeiras, onde há duas nascentes.
Antes, outras mudanças já tinham sido entregues (veja quadro). Um grupo de frequentadores, que fundou o movimento SOS Parque da Água Branca, criticou o corte de arbustos, manutenção de pisos de concreto e descaracterização da arquitetura do parque -que é tombado- na reforma de um portão.
Para o promotor Washington Luis Lincoln de Assis, nenhuma obra feita no local descaracterizou o parque. A única mudança que ele contestou na Justiça foi a reforma dos pergolados -estrutura vazada sustentada por colunas-, que custaria R$ 2,6 milhões. O governo desistiu de executar a obra.
Assis propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta para que o Estado se comprometa com a recuperação de "pontos polêmicos", como o replantio de arbustos cortados para criar a Trilha do Pau-Brasil e a criação de um conselho gestor. O Estado tem até o início de dezembro para se manifestar, mas diz que já está implementando pontos do TAC.
(CRISTINA MORENO DE CASTRO)


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