COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A afirmação de que todos os mortos na operação policial no morro do Estado são traficantes revoltou os parentes de Wellington Santiago Lima, 11. Ontem à tarde, no velório do menino, eles abriram o caixão, retiraram o corpo e levantaram a camisa para mostrar que ele foi alvejado nas costas.
A mãe não o quis enterrar anteontem porque exigiu que fosse feito o exame residuográfico, para provar que ele não manuseou arma nenhuma. No entanto, de acordo com a polícia, o exame nada provará porque o corpo foi lavado no hospital antes da perícia.
Segundo policiais militares, ele faz parte do tráfico e teria o apelido de Fanfi.


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