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Redes estadual e municipal têm fila
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar das críticas do novo secretário estadual da Saúde, Luiz
Roberto Barradas Barata, a situação dos hospitais estaduais não
difere, segundo os próprios usuários, da dos hospitais municipais.
No pronto-socorro estadual do
Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, o
paciente é recebido com uma placa no pré-atendimento: "Tempo
de espera: duas horas".
Além das filas, a burocracia é
grande. Juraci Pereira, 39, acidentou-se na semana passada e o resgate o levou à unidade do Mandaqui. Ontem, chegou às 11h para
conseguir um atestado médico.
Às 14h30, sua mulher, Soraia, soube que o documento deveria ter
sido obtido em outra unidade.
Já no PS municipal de Santana,
também na zona norte, o movimento ontem à tarde era considerado tranquilo. Ontem houve greve parcial de ônibus na cidade.
Mas, no hospital municipal
Waldomiro de Paula, em Itaquera
(zona leste), o vendedor Anderson Franklin, 20, disse ter esperado quatro horas para ser atendido. "A médica foi ótima, mas faltam funcionários."
O carpinteiro José da Hora, 47,
chegou ao hospital às 12h. Até as
16h30, não havia sido atendido.
A dona-de-casa Luciene Alves
de Souza, 26, grávida de nove meses, chegou às 10h ao hospital estadual de São Mateus (zona leste)
para um exame de ultra-som pedido pela ginecologista. A médica
disse que o exame não seria feito
por não ser urgente.
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