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Em Miami, brasileiro fica 85 minutos na fila
BRUNO GARATTONI
ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS
Os turistas brasileiros também
enfrentam transtornos nos aeroportos dos Estados Unidos. A reportagem passou ontem pelo novo controle de imigração, ao chegar ao aeroporto de Miami pelo
vôo TAM 8090. Embora o aeroporto estivesse vazio -eram 5h15
pelo horário local (8h15 pelo horário de Brasília)- e houvesse
apenas mais um vôo internacional desembarcando (vindo de
Santiago), houve filas e atrasos.
A maioria dos 29 guichês de
imigração instalados no aeroporto não estava em funcionamento:
havia apenas oito funcionários
para atender aos cerca de 250 turistas brasileiros e chilenos. Depois de ficar 85 minutos na fila, o
repórter perdeu o vôo de conexão
em que deveria embarcar. Em situação semelhante, vários turistas
tentavam argumentar com os
funcionários da imigração, mas
não eram ouvidos.
Um segurança alegou que o
problema estava nas agências de
viagem, que deveriam deixar quatro horas de intervalo entre vôos
de conexão, mas só estariam reservando duas horas.
Tecnicamente, o novo procedimento de inspeção para entrada
nos EUA é banal, mas alguns detalhes chamam a atenção. Em vez
de registrar as impressões digitais
dos polegares dos viajantes, são
digitalizadas as dos dedos indicadores. O aparelho usado não suja
os dedos, mas falha com frequência. Quando isso acontece, o turista é instruído a esfregar seus indicadores na testa antes de pressioná-los novamente contra o scanner, criando uma cena engraçada.
Outros problemas técnicos
também contribuíram para a fila:
a data de nascimento do repórter,
por exemplo, foi recusada pelo
sistema computadorizado, que
estranhou o fato de ela ter ocorrido no século passado.
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