São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2004

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Em Miami, brasileiro fica 85 minutos na fila

BRUNO GARATTONI
ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS

Os turistas brasileiros também enfrentam transtornos nos aeroportos dos Estados Unidos. A reportagem passou ontem pelo novo controle de imigração, ao chegar ao aeroporto de Miami pelo vôo TAM 8090. Embora o aeroporto estivesse vazio -eram 5h15 pelo horário local (8h15 pelo horário de Brasília)- e houvesse apenas mais um vôo internacional desembarcando (vindo de Santiago), houve filas e atrasos.
A maioria dos 29 guichês de imigração instalados no aeroporto não estava em funcionamento: havia apenas oito funcionários para atender aos cerca de 250 turistas brasileiros e chilenos. Depois de ficar 85 minutos na fila, o repórter perdeu o vôo de conexão em que deveria embarcar. Em situação semelhante, vários turistas tentavam argumentar com os funcionários da imigração, mas não eram ouvidos.
Um segurança alegou que o problema estava nas agências de viagem, que deveriam deixar quatro horas de intervalo entre vôos de conexão, mas só estariam reservando duas horas.
Tecnicamente, o novo procedimento de inspeção para entrada nos EUA é banal, mas alguns detalhes chamam a atenção. Em vez de registrar as impressões digitais dos polegares dos viajantes, são digitalizadas as dos dedos indicadores. O aparelho usado não suja os dedos, mas falha com frequência. Quando isso acontece, o turista é instruído a esfregar seus indicadores na testa antes de pressioná-los novamente contra o scanner, criando uma cena engraçada.
Outros problemas técnicos também contribuíram para a fila: a data de nascimento do repórter, por exemplo, foi recusada pelo sistema computadorizado, que estranhou o fato de ela ter ocorrido no século passado.


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