DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo não cumprirá a meta de construir 45 CEUs até o final da gestão de Marta Suplicy. De acordo com a secretária Maria Aparecida Perez, o número de unidades construídas ficará em 21.
Há 17 centros em funcionamento e outros quatro devem ser entregues até o final deste semestre. Cada prédio custou R$ 17 milhões.
Perez diz que a prioridade neste ano será a construção de unidades que substituirão as chamadas "escolas de latinha". Ao todo, existem 51 escolas desse tipo na capital.
Segundo a secretária, há nove prédios sendo construídos e outros 30 que ainda vão entrar em processo de licitação. "Mas há 12 escolas em áreas de manancial ou em regiões que não comportam escolas. Vamos ter que discutir com o Ministério Público", afirma Perez.
Entre os educadores, existe a preocupação de que os CEUs criem uma estrutura de educação paralela no município, com alunos mais privilegiados em detrimento de outros da mesma rede.
"Não há esse problema porque os CEUs funcionam no mesmo padrão de outras escolas municipais. O que há de diferente são as ações complementares à educação. Mas essas atividades são abertas também para os alunos das escolas da região."



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