DA REDAÇÃO

Neste ano, alunos já foram assassinados até no pátio de escolas estaduais de São Paulo.
Foi o caso de Fabiana dos Santos Silva, 17, morta dentro da escola estadual Professora Celestina Burrol, em Santo André, no ABC paulista, no dia 3 de abril. O assassino, que atirou do portão da escola, fugiu.
A polícia suspeita do namorado de Fabiana, Sílvio Romero Nascimento Feitosa, 25, que não voltou à prisão após ter recebido uma semana de liberdade provisória. Parentes da vítima afirmaram que o casal, que tinha um filho de um ano e meio, planejava se casar.
Cléber Almeida do Carmo, 13, foi morto com cinco tiros em 14 de abril. F.R.C.S., 16, também aluno de uma escola de São Bernardo do Campo, o suposto assassino, estaria com ciúme do namoro entre Cléber e E.R., 13, com quem havia tido relacionamento.
Os estudantes Rafael Barbato da Silva, 19, e David Vieira da Silva, 18, foram baleados no dia 17 de abril, no pátio da escola estadual Elói Lacerda, em Osasco (região metropolitana de São Paulo).
Os tiros teriam sido dados por um aluno que ficou irritado com uma brincadeira da dupla -eles estavam apagando e acendendo a luz do pátio.

Pedágio
Na mesma escola, alunos disseram que tinham de pagar pedágio de até R$ 10 a traficantes e ladrões da região para entrar no colégio.
O caseiro José Carlos de Souza, da escola estadual Clorinda Ciampitti Perrella, em Mauá (Grande São Paulo), foi baleado no dia 13 de abril pelo estudante A.H.G.R., 16.
Souza teria flagrado o menor usando drogas no colégio em 11 de abril. Dois dias depois, após o caseiro agredir A. com um tapa, o menor feriu Souza e fugiu.



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