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Duração de cursos será regulada, diz ministro
IURI DANTAS
DA REPORTAGEM LOCAL
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, disse ontem que a
regulamentação do tempo de duração dos cursos de nível superior
deverá estar pronta em dois meses. O Conselho Nacional de Educação analisa a matéria.
O ministro disse também que "não há hipótese" de cursos como
direito terem sua duração reduzida hoje. Um parecer do CNE, homologado pelo ministério no dia 9 de maio, revogou a portaria de 1994 que especifica quantos anos dura cada curso.
"Não há hipótese de o curso de direito ter três anos hoje. Isso seria totalmente ilegal, porque ainda não existe regulamentação do
tempo mínimo do curso. Isso se
dará com novo parecer. A legislação anterior está mantida."
O parecer 146, aprovado no mês
passado, trata das diretrizes curriculares de direito, ciências econômicas, administração, ciências
contábeis, turismo, hotelaria, secretariado executivo, música,
dança, teatro e design.
O documento não regula o tempo de duração dos cursos, mas
sim os conteúdos das disciplinas
oferecidas para formação em nível superior nessas áreas. Porém o
texto do parecer é claro: solicita a
revogação da portaria que regulamenta a matéria. O tempo de duração faz parte de outro parecer
do CNE, recusado pelo ministro e
enviado para reexame da Câmara
de Educação Superior.
Entre os motivos para a recusa,
segundo o ministro, estaria a fixação de um tempo mínimo para
diversos cursos, sem a diferenciação que deveria ser feita. O parecer, relata, amplia a duração do curso de tecnólogo e reduz a de outros, como direito e economia.
Segundo Paulo Renato, a carga horária de 2.800 horas para os cursos, estabelecida na portaria já revogada, permanece valendo.
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