São Paulo, sábado, 08 de junho de 2002

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Para associação, Anhangabaú precisa de ruas

DA REPORTAGEM LOCAL

A julgar pelo número de projetos para o local (alguns em execução), o futuro do vale do Anhangabaú será fervilhante. Para a Associação Viva o Centro, no entanto, o cenário dependerá de uma revisão do projeto de reurbanização do vale, concluído em 1992, que o transformou em um calçadão.
Há obras de todos os gêneros para a região. Na ponta do viaduto Santa Ifigênia, a reforma do edifício Riskallah Jorge trará 167 famílias de sem-teto para morar no local, garantindo vida noturna ao espaço. Ao prédio do BankBoston, a Universidade AnhembiMorumbi levará cerca de 5.000 estudantes. A mudança começa neste ano.
Há ainda a reforma da galeria Prestes Maia para receber o Masp Centro e a nova praça do Patriarca, executada pela prefeitura pelo programa Corredor Cultural, com projeto de Paulo Mendes da Rocha.
Para o presidente do Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, os novos atrativos poderão ser subutilizados por causa da circulação precária do vale. "Complica para quem o visita à noite, tem de abandonar o carro muito longe e enfrentar um espaço imenso, vazio e assustador", considera.
O projeto original, de Jorge Wilheim (atual secretário municipal do Planejamento) e Rosa Kliass, previa pequenas vias.



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