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Para associação, Anhangabaú precisa de ruas
DA REPORTAGEM LOCAL
A julgar pelo número de projetos para o local (alguns em
execução), o futuro do vale do
Anhangabaú será fervilhante.
Para a Associação Viva o Centro, no entanto, o cenário dependerá de uma revisão do
projeto de reurbanização do
vale, concluído em 1992, que o
transformou em um calçadão.
Há obras de todos os gêneros
para a região. Na ponta do viaduto Santa Ifigênia, a reforma
do edifício Riskallah Jorge trará
167 famílias de sem-teto para
morar no local, garantindo vida noturna ao espaço. Ao prédio do BankBoston, a Universidade AnhembiMorumbi levará
cerca de 5.000 estudantes. A
mudança começa neste ano.
Há ainda a reforma da galeria
Prestes Maia para receber o
Masp Centro e a nova praça do
Patriarca, executada pela prefeitura pelo programa Corredor Cultural, com projeto de
Paulo Mendes da Rocha.
Para o presidente do Viva o
Centro, Marco Antonio Ramos
de Almeida, os novos atrativos
poderão ser subutilizados por
causa da circulação precária do
vale. "Complica para quem o
visita à noite, tem de abandonar o carro muito longe e enfrentar um espaço imenso, vazio e assustador", considera.
O projeto original, de Jorge
Wilheim (atual secretário municipal do Planejamento) e Rosa Kliass, previa pequenas vias.
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