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Autorizados 4 cursos de direito e 2 de medicina
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Educação
anunciou ontem a autorização
para o funcionamento de quatro novos cursos de direito e
outros dois de medicina em
instituições de ensino superior
privadas, dentro dos novos critérios definidos em maio.
Entre esses parâmetros, foram considerados o índice de
desenvolvimento da região em
que as vagas serão abertas e o
número de profissionais em relação à população.
A homologação dos cursos
de medicina foi suspensa em
2003 a pedido do Conselho Nacional de Saúde ainda na gestão
do ex-ministro Cristovam
Buarque, hoje senador (PT-DF). Já no caso do direito, a
suspensão foi determinada pelo ministro Tarso Genro (Educação) em fevereiro deste ano
após solicitação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Outros dois pedidos de abertura de vagas de medicina para
a capital paulista tiveram seus
processos reenviados ao CNE
(Conselho Nacional de Educação), responsável por conceder
parecer nesse tipo de curso.
O ministro não divulgou o
nome das instituições. A Folha
apurou que os pedidos a serem
analisados novamente são da
Anhembi-Morumbi e da Unip
(Universidade Paulista).
Em reunião entre Tarso e o
CNE ficou definido ainda que
será realizado um seminário
para discutir os critérios para a
expansão do ensino superior.
Em maio, o ministério suspendeu por 180 dias o recebimento de pedidos de credenciamento de novas instituições
e de autorizações de novos cursos de graduação e seqüenciais,
mesmo fora da sede.
Com as autorizações divulgadas ontem, serão 450 novas vagas nos cursos de direito ao ano
e 180 em medicina.
As instituições que tiveram
vagas autorizadas para direito
foram Faculdade Metodista de
Santa Maria (RS), cidade onde
Tarso se formou, Faculdade
Taboão da Serra, em Taboão da
Serra (SP), Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia,
em Eunápolis, e Faculdades Integradas Iesgo, em Formosa
(GO). Já os de medicina são da
Faculdades Integradas Maria
Coelho Aguiar, em Rondônia, e
Centro Universitário do Espírito Santo.
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