São Paulo, sábado, 08 de julho de 2006

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entrevista

Sindicalista era defensor do porte de arma

DA REPORTAGEM LOCAL

O agente penitenciário Paulo Gilberto de Araújo era um dos maiores defensores da liberação do porte de arma para a categoria e ele próprio andava com uma, segundo colegas. Ele dizia que havia a necessidade de se armarem para ficarem menos vulneráveis aos ataques promovidos pelos criminosos. Araújo, diretor regional do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), falou à Folha na última quarta por telefone. Ele comentou a decisão da Polícia Federal de emitir licenças individuais de porte de arma aos agentes. Um dia depois, em entrevista para o site "Último segundo", disse que "tudo que está acontecendo é uma demonstração burra por parte do PCC contra o Estado e covarde também, pois sabem que não estamos armados". A seguir, trechos da conversa com a Folha:
 

Folha - A PF criou uma portaria para liberar o porte de arma aos agentes, mas o Estado também está criando uma lei. Você acha necessária essa lei?
Paulo Gilberto de Araújo
- A gente não precisa de nada [além da portaria da PF, para obter porte de arma].

Folha - Com a portaria da PF, o que deverá ocorrer?
Araújo
- O Estado tem que credenciar os psicólogos da SAP [para fazer os exames técnicos e psicológicos]. A outra hipótese informal é de nós apresentarmos a capacidade técnica e aptidão psicológica numa clínica credenciada. É só a [Polícia] Federal falar. (RG)


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