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Estatal diz que problema é conhecido
DA AGÊNCIA FOLHA
Nota enviada à Folha
por Clovis Freire, diretor
técnico da Caern (estatal
de água e saneamento), informa que a empresa sabe
da situação de contaminação da água por nitrato em
Natal, mas que o problema
já vem sendo enfrentado
"há muito [tempo]".
Entre nove ações já implementadas, a Caern cita
o monitoramento trimestral dos poços subterrâneos e a construção de um
reservatório para diluir
águas contaminadas.
O diretor também aponta cinco soluções propostas e em andamento para
o problema, orçadas em
R$ 19,5 milhões, como desativação de poços, construção de novas adutoras e
elaboração de estudos.
Freire diz, no entanto,
que, devido ao "estágio
atual de contaminação da
água subterrânea", a solução definitiva só será obtida com a implantação da
rede de esgoto em toda a
região metropolitana.
O diretor cita ainda
ações que demandam a interação entre diversos órgãos de governo, nas três
esferas (município, Estado e União), como controle da água subterrânea explorada por particulares.
A nota não cita a questão da informação à população sobre a contaminação. Na ação do Ministério
Público, a empresa alegou
que a divulgação somente
do teor de nitrato na água
poderia "gerar pânico".
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