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Borracheiro perde primeiro dia de trabalho e teme ficar sem emprego
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
O borracheiro Rodrigo dos
Santos, 22, teve um motivo a
mais para lamentar os tumultos de ontem no ramal Japeri.
Com a interrupção do tráfego,
ele disse ter perdido seu primeiro dia de trabalho numa
borracharia do centro do Rio.
"Não sei o que fazer. Estou
arrasado. Nem estou com celular para avisar o meu chefe."
Com a carteira de trabalho no
bolso, ele não sabia se conservaria o emprego. "Começar assim no serviço não é bom."
O técnico em manutenção
predial Marcos Rosa Justino,
28, teve a blusa e o rosto ensanguentados após o tumulto. "Foi
muito desespero. Todos correram para saltar do trem e a chupeta [alça de apoio do usuário]
caiu no meu rosto", contou.
Outro prejudicado pelo incidente na Baixada Fluminense,
o analista de sistemas Luiz Carlos Campos Júnior, 28, perdeu
um encontro com um cliente.
"Andar de trem nessas condições é um sofrimento. A gente
paga caro pela passagem [R$
2,50] e ainda é prejudicado."
A Supervia informou que a
falha técnica foi resolvida em 12
minutos, mas o tumulto provocado pelos usuários levou ao fechamento da estação por mais
de seis horas.
(JPG)
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