São Paulo, quinta-feira, 08 de outubro de 2009

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Borracheiro perde primeiro dia de trabalho e teme ficar sem emprego

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

O borracheiro Rodrigo dos Santos, 22, teve um motivo a mais para lamentar os tumultos de ontem no ramal Japeri. Com a interrupção do tráfego, ele disse ter perdido seu primeiro dia de trabalho numa borracharia do centro do Rio.
"Não sei o que fazer. Estou arrasado. Nem estou com celular para avisar o meu chefe." Com a carteira de trabalho no bolso, ele não sabia se conservaria o emprego. "Começar assim no serviço não é bom."
O técnico em manutenção predial Marcos Rosa Justino, 28, teve a blusa e o rosto ensanguentados após o tumulto. "Foi muito desespero. Todos correram para saltar do trem e a chupeta [alça de apoio do usuário] caiu no meu rosto", contou.
Outro prejudicado pelo incidente na Baixada Fluminense, o analista de sistemas Luiz Carlos Campos Júnior, 28, perdeu um encontro com um cliente.
"Andar de trem nessas condições é um sofrimento. A gente paga caro pela passagem [R$ 2,50] e ainda é prejudicado."
A Supervia informou que a falha técnica foi resolvida em 12 minutos, mas o tumulto provocado pelos usuários levou ao fechamento da estação por mais de seis horas. (JPG)


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