|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
OUTRO LADO
Ex-diretor diz que contratos tinham o aval do governo
DE SÃO PAULO
O ex-diretor do Detran
paulista Cyro Vidal, responsável pela terceirização dos
serviços emplacamento em
1994, diz não ter havido irregularidades pois a operação
foi autorizada pelo governo.
O parecer apresentado pelo Promotoria, segundo ele, é
apenas uma parte do processo. "Ele [Ministério Público]
está absolutamente equivocado", afirma o ex-diretor.
Vidal diz que, na época,
apenas regularizou a prática
de terceirizar o serviço, algo
que ocorria desde anos 1960.
Essa regularização, segundo o ex-diretor, ocorreu por
meio de licitação pública realizada de forma "transparente". Vidal nega ter ligação
com uma das empresas contratadas, como cita a ação.
Na opinião do ex-diretor,
essa ação apresentada agora
-cerca de 16 anos depois- é
apenas um argumento do governo para tirar o Detran da
pasta da Segurança. "Estão
procurando pelo em ovo."
Já o ex-secretário adjunto
Luiz Antonio Alves de Souza
diz que o Ministério Público
comete grande injustiça ao
citá-lo na ação, assim como o
ex-diretor Enos Beolchi.
"Eu não sei exatamente do
que se trata. Tomarei conhecimento quando for citado,
mas se foi proposta do dr.
Enos eu prestigiei porque
nunca vi ele propor algo que
fosse absolutamente legal."
Esse ex-diretor, segundo a
Promotoria, teria consultado
o então secretário sobre a
prorrogação de contratos irregulares. A Folha não conseguiu contato na noite de
ontem com os outros citados
nem com as empresas.
Texto Anterior: Ex-diretores do Detran viram alvo de ação Próximo Texto: Foco: Ibirapuera inaugura brinquedo acessível a criança deficiente Índice | Comunicar Erros
|