São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

OUTRO LADO

Ex-diretor diz que contratos tinham o aval do governo

DE SÃO PAULO

O ex-diretor do Detran paulista Cyro Vidal, responsável pela terceirização dos serviços emplacamento em 1994, diz não ter havido irregularidades pois a operação foi autorizada pelo governo.
O parecer apresentado pelo Promotoria, segundo ele, é apenas uma parte do processo. "Ele [Ministério Público] está absolutamente equivocado", afirma o ex-diretor.
Vidal diz que, na época, apenas regularizou a prática de terceirizar o serviço, algo que ocorria desde anos 1960.
Essa regularização, segundo o ex-diretor, ocorreu por meio de licitação pública realizada de forma "transparente". Vidal nega ter ligação com uma das empresas contratadas, como cita a ação.
Na opinião do ex-diretor, essa ação apresentada agora -cerca de 16 anos depois- é apenas um argumento do governo para tirar o Detran da pasta da Segurança. "Estão procurando pelo em ovo."
Já o ex-secretário adjunto Luiz Antonio Alves de Souza diz que o Ministério Público comete grande injustiça ao citá-lo na ação, assim como o ex-diretor Enos Beolchi.
"Eu não sei exatamente do que se trata. Tomarei conhecimento quando for citado, mas se foi proposta do dr. Enos eu prestigiei porque nunca vi ele propor algo que fosse absolutamente legal."
Esse ex-diretor, segundo a Promotoria, teria consultado o então secretário sobre a prorrogação de contratos irregulares. A Folha não conseguiu contato na noite de ontem com os outros citados nem com as empresas.


Texto Anterior: Ex-diretores do Detran viram alvo de ação
Próximo Texto: Foco: Ibirapuera inaugura brinquedo acessível a criança deficiente
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.