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São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2003

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MISTÉRIO NO RIO

Garotinho quer filhos na reconstituição

Todos os exames feitos na casa de americanos terão contraprova

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, informou ontem que a perícia fará nesta semana a contraprova de todos os exames realizados na casa do executivo da Shell Todd Staheli, morto há oito dias, e insistiu na presença dos filhos de 13 e dez anos do americano, na reconstituição do crime, prevista para quarta.
"É fundamental que seja feita a reconstituição com as únicas pessoas que estavam dentro da casa além das vítimas, que são seus filhos", afirmou o secretário.
Garotinho disse que a perícia fará contraprovas dos exames já realizados na machadinha e em outros objetos cortantes. Os primeiros exames, com luminol, não detectaram vestígios de sangue.
"Pode ser que tenha sido usado algum tipo de detergente que iniba a reação do luminol." A contraprova da machadinha, que será desmontada, será realizada hoje.
João Mestieri, advogado da família, não foi encontrado ontem. No sábado, ele disse que estava analisando se permitiria a presença dos filhos na reconstituição.
Márcio Feijó, advogado do motorista da família Staheli, Sebastião Moura, diz que seu cliente tinha as chaves da porta e do portão da casa na Barra da Tijuca. Segundo ele, as chaves foram entregues à polícia. Staheli e sua mulher, Michelle, foram atacados no dia 30.
Após o crime, a filha mais velha ligou para o casal Turner, amigo da família, que avisou o motorista. Feijó disse que Moura, depois de chegar à casa, foi a uma clínica pedir uma ambulância, sem sucesso. Parou um carro da polícia, mas os policiais disseram que não poderiam abandonar o posto.



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