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MISTÉRIO NO RIO
Garotinho quer filhos na reconstituição
Todos os exames feitos na casa de americanos terão contraprova
FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, informou ontem que a perícia fará nesta semana a contraprova de todos os exames realizados na casa do executivo da Shell Todd Staheli, morto há
oito dias, e insistiu na presença
dos filhos de 13 e dez anos do
americano, na reconstituição do
crime, prevista para quarta.
"É fundamental que seja feita a
reconstituição com as únicas pessoas que estavam dentro da casa
além das vítimas, que são seus filhos", afirmou o secretário.
Garotinho disse que a perícia fará contraprovas dos exames já
realizados na machadinha e em
outros objetos cortantes. Os primeiros exames, com luminol, não
detectaram vestígios de sangue.
"Pode ser que tenha sido usado
algum tipo de detergente que iniba a reação do luminol." A contraprova da machadinha, que será
desmontada, será realizada hoje.
João Mestieri, advogado da família, não foi encontrado ontem.
No sábado, ele disse que estava
analisando se permitiria a presença dos filhos na reconstituição.
Márcio Feijó, advogado do motorista da família Staheli, Sebastião Moura, diz que seu cliente tinha as chaves da porta e do portão
da casa na Barra da Tijuca. Segundo ele, as chaves foram entregues
à polícia. Staheli e sua mulher, Michelle, foram atacados no dia 30.
Após o crime, a filha mais velha
ligou para o casal Turner, amigo
da família, que avisou o motorista. Feijó disse que Moura, depois
de chegar à casa, foi a uma clínica
pedir uma ambulância, sem sucesso. Parou um carro da polícia,
mas os policiais disseram que não
poderiam abandonar o posto.
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