São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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Obras passarão por exames para verificar possíveis danos

DA REPORTAGEM LOCAL

A conservadora e restauradora do Masp Karen Barbosa afirma que, à primeira vista, as obras não sofreram danos com o furto. Entretanto os quadros vão passar por uma análise mais minuciosa hoje, com o auxílio de iluminação especial.
Segundo Eugênia Esmeraldo, coordenadora de intercâmbio do museu, as obras são bastante frágeis. "A do Picasso faz anos que não viaja. A do Portinari tem uma proteção para viagem, para não vibrar, o que nesse caso foi providencial."
A apresentação dos quadros aos jornalistas foi caótica. As obras ficaram encostadas numa mesa, sob a escolta de dois policiais armados com fuzis. Isso não impediu que cinegrafistas e fotógrafos chegassem a tocar nos quadros. "Não pode mexer", disseram várias vezes os policiais.
Antes de o presidente do Masp, Júlio Neves, conceder sua entrevista, os jornalistas passaram os gravadores e microfones por cima dos quadros para colocá-los sobre a mesa. "Gente, só precisa tomar cuidado", pediu Neves.
Logo após a entrevista, a sala ficou às escuras por 30 segundos. Nada aconteceu às obras. (AB E RW)


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