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"Destruí o quarto e montei oficina"
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Depois de trabalhar três anos
como pedreiro, Fernando Santos,
23, conseguiu comprar ferramentas e construir sua própria prancha. "Destruí meu quarto, fui dormir na sala e montei minha oficina", disse o proprietário da Tom
Pool, uma fábrica artesanal de
pranchas em Caraguatatuba.
Santos diz que aprendeu o ofício sozinho e atualmente ajuda a
escolinha de surfe da cidade,
doando e consertando pranchas.
"Foi o surfe que fez com que eu
parasse de usar drogas", diz ele.
Atualmente, Santos fabrica em
média 15 pranchas sob encomenda e ganha cerca de R$ 1.500 por
mês. Ele emprega dois alunos da
escolinha da cidade.
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