da Redação

A atual investigação sobre a rede de corrupção nas administrações regionais da Prefeitura de São Paulo começou com a prisão do fiscal Marco Antônio Zeppini, em 2 de dezembro do ano passado.
Zeppini foi preso quando recebia R$ 30 mil de uma comerciante para regularizar o imóvel dela.
A partir de então, o Ministério Público passou a receber denúncias de outras regionais.
Na Penha, o esquema consistia no pagamento de propina para fazer "vista grossa" a bancas irregulares de jornal e de frutas.
Preso, o fiscal Clóvis Feitosa de Araújo disse que participava da cobrança e apontou o vereador Vicente Viscome -que controla politicamente a regional- como beneficiário do esquema. Viscome nega as acusações.
Extorquir dinheiro de camelôs era a base do esquema de corrupção na Sé.
Dois seguranças disseram ter entregue dinheiro na mão do vereador e deputado eleito Hanna Garib. Ele nega as acusações.
Sobre a Secretaria das Administrações Regionais, pesam suspeitas de propina na padronização de barracas nos camelódromos.


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