São Paulo, Domingo, 09 de Maio de 1999
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Expansão está ligada aos EUA

da Reportagem Local

A expansão do Dia das Mães está diretamente ligada à influência cultural dos EUA. O segundo domingo de maio é reservado às mães em países tão díspares quanto a Bélgica, a Itália ou a Turquia.
No Brasil, nem todas as tentativas de adoção de uma data dos EUA foram bem sucedidas. O Dia de Ação de Graças, lembrado em São Paulo na rede pública de ensino nos anos 50, foi caindo gradativamente em desuso.
Bem antes que se firmasse a tradição norte-americana, em outras culturas e em outros tempos a mãe também foi objeto de homenagens anuais, como uma festa na primavera da Grécia antiga ou outra na Inglaterra, a partir do século 17.
A tentativa de fixação de um Dia das Mães nos Estados Unidos esteve ligada, na segunda metade do século 19, à necessidade de a confraternização desarmar os espíritos, nos anos que se seguiram à Guerra Civil (1860-1864).
Em 1872, Julia Ward Howe sugeriu um Dia das Mães como forma de perpetuar a paz interna.
Anna Jarvis (1864-1948), de Filadélfia, foi quem teve sucesso. Quis homenagear sua própria mãe, morta em 1905, sem conseguir estabelecer um "Dia da Fraternidade Materna".
Anna Jarvis foi uma lobista competente. Sensibilizou ao mesmo tempo as igrejas e a classe política. Por se tratar de uma causa sem adversários -quem seria, afinal, contra as mães?- ela conseguiu seu intento.
(JBN)




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