|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Expansão está ligada aos EUA
da Reportagem Local
A expansão do Dia das Mães está
diretamente ligada à influência
cultural dos EUA. O segundo domingo de maio é reservado às
mães em países tão díspares quanto a Bélgica, a Itália ou a Turquia.
No Brasil, nem todas as tentativas de adoção de uma data dos
EUA foram bem sucedidas. O Dia
de Ação de Graças, lembrado em
São Paulo na rede pública de ensino nos anos 50, foi caindo gradativamente em desuso.
Bem antes que se firmasse a tradição norte-americana, em outras
culturas e em outros tempos a mãe
também foi objeto de homenagens
anuais, como uma festa na primavera da Grécia antiga ou outra na
Inglaterra, a partir do século 17.
A tentativa de fixação de um Dia
das Mães nos Estados Unidos esteve ligada, na segunda metade do
século 19, à necessidade de a confraternização desarmar os espíritos, nos anos que se seguiram à
Guerra Civil (1860-1864).
Em 1872, Julia Ward Howe sugeriu um Dia das Mães como forma
de perpetuar a paz interna.
Anna Jarvis (1864-1948), de Filadélfia, foi quem teve sucesso. Quis
homenagear sua própria mãe,
morta em 1905, sem conseguir estabelecer um "Dia da Fraternidade
Materna".
Anna Jarvis foi uma lobista competente. Sensibilizou ao mesmo
tempo as igrejas e a classe política.
Por se tratar de uma causa sem adversários -quem seria, afinal,
contra as mães?- ela conseguiu
seu intento.
(JBN)
Texto Anterior: Busca de lucros impulsionou Dia das Mães Próximo Texto: Data tem o 2º maior faturamento Índice
|