da Reportagem Local

Não há estimativas precisas sobre o quanto o Dia das Mães movimenta nas lojas paulistanas. Mas é seguramente o segunda maior faturamento anual dos lojistas, perdendo só para o Natal. É o que diz Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo.
Outras datas nas quais o comércio investe com propaganda direcionada, como os dias da Criança, dos Namorados, dos Pais ou a própria Páscoa disputam a terceira colocação. Mas são comemorações que beneficiam, cada uma, setores específicos do varejo -como o óbvio exemplo do Dia da Criança que movimenta as vendas das lojas de brinquedos.
Em 1997 e em 1998, dois indicadores da Associação Comercial demonstram o peso do Dia das Mães. O primeiro deles é o Serviço Central de Proteção ao Crédito, consultado pelos lojistas antes de aceitarem a emissão de um carnê para a venda a prazo.
Nos dois anos, maio registrou o número mais elevado de consultas (em torno de 1,4 milhão) do primeiro semestre.
O segundo indicador é o Telecheque, que permite ao lojista saber se o portador é realmente proprietário do talão ou se ele não está com sua ficha comprometida. Em 1997, maio foi o mês com maior número semestral de consultas (1,2 milhão), enquanto no ano passado o mesmo mês só foi superado por dezembro, quando são feitas as compras para o Natal.
No período pós-Real, o melhor Dia das Mães foi o de 1995. (JBN)

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