|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CET diz que projeto também é analisado em periferias
Órgão, entretanto, admite que financiamento depende de recurso dos moradores
DA REPORTAGEM LOCAL
A CET diz que prestou esclarecimentos à Promotoria sobre
o Comunidade Protegida em
outubro do ano passado.
O financiamento das obras,
segundo a companhia, está de
fato "associado à disponibilidade de recursos de cada associação de moradores" -o que favorece a chegada do programa a
bairros de classe média e alta
mais rapidamente.
Segundo a companhia, o programa, que é uma "operação
conjunta entre a CET e associação de moradores de bairros
predominantemente do centro
expandido", também é analisada na periferia -até agora, 16
áreas já foram aprovadas.
A iniciativa de inclusão de
novas áreas no programa não
parte da companhia -ela depende das demandas das associações de moradores, que são
analisadas por ordem de envio.
Para formalizar o pedido, é necessária a aprovação de 70%
dos moradores do bairro.
Embora, segundo a companhia, "todas as intervenções sejam feitas em áreas residenciais, onde as vias locais estejam sendo utilizadas como rota
de fuga do sistema viário estrutural", moradores de regiões
que se enquadram nessas características -como o bairro
do Sumarezinho (zona oeste)-
já receberam negativas.
A reportagem enviou as
questões à assessoria de imprensa da CET na manhã da última segunda-feira, mas a companhia não informou as previsões de custos e tempo de execução das obras nas 19 regiões
relacionadas.
Os resultados esperados com
a adoção do Comunidade Protegida podem ser observados
no projeto piloto, implementado em dezembro na rua Pedralva, no Alto de Pinheiros.
Foram criados alargamentos
nas calçadas, uma rotatória
com floreira e piso diferenciado. Pesquisa promovida pela
CET no bairro apontou que os
moradores acham que o projeto trouxe conforto na circulação, redução na velocidade dos
carros e ainda do estacionamento nas vias.
(RS e KT)
Texto Anterior: Promotoria investiga projeto que reduz trânsito de bairros Próximo Texto: Ex-secretário dos Transportes afirma que projeto é "uma idéia que vai pegar" Índice
|