São Paulo, terça-feira, 09 de julho de 2002

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Polícia busca suspeitos de sequestros

DA REPORTAGEM LOCAL

Dois meses após a libertação dos três filhos da socialite Cláudia Reali de Oliveira Ribeiro, 40, e do empresário João Geraldo Bordon, 44, sequestrados junto com a mãe em 14 de março, a Delegacia Anti-Sequestro (DAS) distribuiu o retrato falado de cinco dos nove suspeitos.
A polícia continua sem pistas da quadrilha que manteve a família em cativeiro por 53 dias. Cláudia permaneceu no mesmo cativeiro até o dia 26 de março, quando foi solta para facilitar as negociações do resgate. Segundo a Folha apurou, o valor pago foi de R$ 300 mil mais US$ 50 mil, totalizando em valores de então R$ 420 mil.
Segundo a DAS, com a prisão dos ladrões que assaltaram a casa da família, no Jardim Paulistano (zona oeste de SP), no ano passado, foi descartada a possibilidade de que os mesmos teriam planejado e executado o sequestro. Desde que João, 16, Antônio, 14, e Luís Felipe Bordon, 11, foram libertados a polícia preparou os primeiros retratos falados com a ajuda do vigia da casa.
O chefe da quadrilha é descrito como branco, 1m70, aparentando 45 anos, cabelos castanhos claro. Ele usava bigode e cavanhaque e, segundo a polícia, era o encarregado das negociações. Havia mais dois brancos, um deles com os dentes da frente separados, e outro com barba. Os dois restantes são pardos: um tem óculos e topete e o outro aparenta ter 25 anos.


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