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Polícia busca suspeitos de sequestros
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois meses após a libertação
dos três filhos da socialite Cláudia
Reali de Oliveira Ribeiro, 40, e do
empresário João Geraldo Bordon,
44, sequestrados junto com a mãe
em 14 de março, a Delegacia Anti-Sequestro (DAS) distribuiu o retrato falado de cinco dos nove
suspeitos.
A polícia continua sem pistas da
quadrilha que manteve a família
em cativeiro por 53 dias. Cláudia
permaneceu no mesmo cativeiro
até o dia 26 de março, quando foi
solta para facilitar as negociações
do resgate. Segundo a Folha apurou, o valor pago foi de R$ 300 mil
mais US$ 50 mil, totalizando em
valores de então R$ 420 mil.
Segundo a DAS, com a prisão
dos ladrões que assaltaram a casa
da família, no Jardim Paulistano
(zona oeste de SP), no ano passado, foi descartada a possibilidade
de que os mesmos teriam planejado e executado o sequestro. Desde
que João, 16, Antônio, 14, e Luís
Felipe Bordon, 11, foram libertados a polícia preparou os primeiros retratos falados com a ajuda
do vigia da casa.
O chefe da quadrilha é descrito
como branco, 1m70, aparentando
45 anos, cabelos castanhos claro.
Ele usava bigode e cavanhaque e,
segundo a polícia, era o encarregado das negociações. Havia mais
dois brancos, um deles com os
dentes da frente separados, e outro com barba. Os dois restantes
são pardos: um tem óculos e topete e o outro aparenta ter 25 anos.
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