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Polícia matou sete suspeitos em dois dias
DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO
DA FOLHA RIBEIRÃO
DA AGÊNCIA FOLHA
No segundo dia da nova
série de atentados do PCC,
chegou a sete o número de
mortos pelas forças de segurança. As novas ocorrências registradas foram
em Cotia (Grande SP), onde houve três mortes
-uma delas ainda na segunda-, Araraquara (273
km de SP), com uma, e São
Paulo -onde um suspeito
morreu e um policial foi
ferido. Já são 28 os acusados detidos.
Na noite de anteontem,
a Rota e a Guarda Civil
Municipal mataram três
acusados de participar de
atentados contra bancos
em Cotia.
Na zona sul da capital,
um rapaz foi morto ontem
após uma ação de PMs. Às
7h, segundo o boletim de
ocorrência, um ônibus da
linha Shopping Morumbi
-Jd. Gaivota foi invadido
por duas pessoas. Testemunhas disseram que dois
adolescentes gritaram:
"Por que este ônibus está
rodando?" Eles desceram
e atiraram contra o ônibus. Ninguém se feriu.
Após a confusão, PMs
foram atender a denúncia,
mas os jovens já tinham
fugido. Segundo o BO, perto do local, um homem fugiu com a chegada dos policiais. Ele atirou contra os
PMs -um soldado levou
um tiro na boca. Em seguida, o homem foi atingido.
Segundo a enfermeira
que atendeu o rapaz, os tiros contra ele (no braço,
no abdômen e na coluna
cervical) foram dados pela
frente, e ele já chegou
morto ao hospital. O cobrador e o motorista da linha alvejada não reconheceram o rapaz morto. O
policial ferido será operado e não corre risco.
Araraquara
Claudiomiro Bono, o
Miro, 38, foi morto pela
PM de Araraquara ontem
de manhã num hotel na cidade. Além da suspeita de
liderar ataques, suspeita-se de que ele estava na cidade para matar o diretor
da penitenciária local, Roberto Medina. Ele foi identificado pela Polícia Civil.
Em São Paulo, às 18h de
ontem, foram presas duas
pessoas acusadas de estelionato e apologia ao crime. Ivan do Carmo Mota,
38, e Josinaldo Gomes
Monteiro, 34, orientavam,
segundo a polícia, comerciantes do Jd. São Jorge
(zona oeste) a fechar as
portas a mando do PCC.
Ao mesmo tempo, ofereciam serviços de segurança. À polícia, eles disseram
que só se manifestariam
em juízo.
(FABIANE LEITE, ALFREDO FEIERABEND, MARIA FERNANDA RIBEIRO, RICARDO GALLO,
EDEVAL JÚNIOR, RACHEL AÑÓN E
MARTHA ALVES)
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