São Paulo, domingo, 09 de agosto de 2009

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Associação em PE ajuda quem busca reconhecimento

DA SUCURSAL DO RIO

Por causa do preconceito que sofreu por ser mãe solteira e por ter tido que lutar para que o pai de seu filho o reconhecesse, Marli Márcia da Silva criou em 1992 a Apemas (Associação Pernambucana de Mães Solteiras). Desde então, a associação tem ajudado mães -e às vezes pais- no reconhecimento da paternidade.
Marli diz que o mais comum é o pai se recusar a reconhecer o filho, mas que muitas crianças ficam sem registro paterno também por burocracia ou opção das mães.
"Muitas vezes, o pai aceitava reconhecer, mas os cartórios cobravam taxas absurdas. Fizemos em 2006 uma campanha em que esse serviço era oferecido gratuitamente, e em uma semana 1.688 pais fizeram reconhecimento", diz ela.
De acordo com Marli, o Tribunal de Justiça pernambucano conseguiu garantir a gratuidade em todo o Estado, o que tem contribuído para diminuir o número de registros sem a referência ao pai.


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