São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2010

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Lei seca evitou cem mortes no Rio no 1º semestre, diz ONG

DO RIO
DE SÃO PAULO

Dois anos após o início da lei seca, o total de mortes em acidentes na cidade do Rio caiu 23,41% no primeiro semestre de 2010 em relação ao de 2008, quando não havia a legislação que pune com rigor quem usa álcool e dirige.
O dado integra pesquisa divulgada ontem pela ONG Rio Como Vamos. A redução significa menos cem vítimas.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o levantamento indica queda de 13,72% -52 mortes a menos.
"Esse resultado mostra que a lei seca pegou no Rio. O carioca está mais consciente e percebeu que vidas são salvas quando se dirige sem beber álcool", disse Thereza Lobo, coordenadora da ONG.
A pesquisa analisou as ocorrências registradas nas delegacias da cidade.
As estradas estaduais paulistas tiveram 43 mortes no feriado prolongado de 7 de Setembro, segundo a Polícia Rodoviária Estadual. Foram 1.518 acidentes e 748 feridos.
Em números absolutos, o feriado de 2009 registrou menos acidentes (1.067) e mais mortes (50). Mas, como teve um dia a menos e terminou numa segunda, não é possível uma comparação direta -em 2006, quanto teve quatro dias e acabou num domingo, houve 38 mortes.

INDICADOR DA POLÍCIA
Pelo indicador usado pela polícia, o IA (Índice da Acidentes) -que considera acidentes, extensão de rodovias, fluxo diário médio e período-, os acidentes cresceram 3,2%. As mortes caíram 35,3%, e os feridos, 6,8%.
Na estradas federais que cortam o Estado, a Polícia Rodoviária Federal registrou 4 mortes, 197 acidentes e 94 feridos. Em 2009, não houve mortes; foram 167 acidentes. A comparação direta também não é possível.


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