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Lei seca evitou cem mortes no Rio no 1º semestre, diz ONG
DO RIO
DE SÃO PAULO
Dois anos após o início da
lei seca, o total de mortes em
acidentes na cidade do Rio
caiu 23,41% no primeiro semestre de 2010 em relação ao
de 2008, quando não havia a
legislação que pune com rigor quem usa álcool e dirige.
O dado integra pesquisa
divulgada ontem pela ONG
Rio Como Vamos. A redução
significa menos cem vítimas.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o levantamento indica queda de
13,72% -52 mortes a menos.
"Esse resultado mostra
que a lei seca pegou no Rio. O
carioca está mais consciente
e percebeu que vidas são salvas quando se dirige sem beber álcool", disse Thereza Lobo, coordenadora da ONG.
A pesquisa analisou as
ocorrências registradas nas
delegacias da cidade.
As estradas estaduais paulistas tiveram 43 mortes no
feriado prolongado de 7 de
Setembro, segundo a Polícia
Rodoviária Estadual. Foram
1.518 acidentes e 748 feridos.
Em números absolutos, o
feriado de 2009 registrou menos acidentes (1.067) e mais
mortes (50). Mas, como teve
um dia a menos e terminou
numa segunda, não é possível uma comparação direta
-em 2006, quanto teve quatro dias e acabou num domingo, houve 38 mortes.
INDICADOR DA POLÍCIA
Pelo indicador usado pela
polícia, o IA (Índice da Acidentes) -que considera acidentes, extensão de rodovias, fluxo diário médio e período-, os acidentes cresceram 3,2%. As mortes caíram
35,3%, e os feridos, 6,8%.
Na estradas federais que
cortam o Estado, a Polícia
Rodoviária Federal registrou
4 mortes, 197 acidentes e 94
feridos. Em 2009, não houve
mortes; foram 167 acidentes.
A comparação direta também não é possível.
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